terça-feira, 15 de julho de 2008

O nome

Pois é, uma vez que se sabe grávido, o casal tem que escolher um nome. Ou então, é um casal que nem casou, e já sabe o nome que os 300 filhos vão ter.

Aqui em casa, ficamos no meio-termo. Sabíamos os nomes dos 299 filhos previstos, faltava apenas um... :)

Brincadeiras à parte, a saga do nome é engraçada.

Tanto eu quanto meu marido temos nomes compostos (Márcia Maria e Marco Aurélio), e efetivamente somos conhecidos como tal. Raras pessoas chamam apenas Marco, e não me lembro de absolutamente ninguém que o chame apenas de Aurélio. Ainda bem, porque para mim soa muito estranho. Na verdade, quando a gente fala sai tão rápido, que até parece uma coisa só: "Marcorélho/Marcaurélio/Martoreli" são alguns dos nomes pelos quais ele é chamado - eu acho meio que sei-lá-o-quê a pessoa não entender que são dois nomes, mas...

Já no meu caso, eu sempre me apresento como Márcia, mas quando me refiro a mim mesma como uma terceira pessoa, uso sempre Márcia Maria. Daí que muitas pessoas me chamam assim, e algumas apenas de MM, para facilitar. E eu não faço a mínima questão de que seja diferente. Acho muito mais bonito nome composto, e adoro o meu Maria sempre presente.

Para nossos filhos, a gente sempre soube que eles iriam ter nomes compostos e, por sermos católicos e eu, especificamente, ser nascida no dia de São José (19 de março), sempre quisemos qe se menina, tivesse Maria, e se menino, José. Sem contar na crendice, que diz que se a criança nascer "laçada" (com o cordão umbilical em volta dela, como foi meu caso) tem que ter Maria ou José, senão acontecem as 978866 pragas possíveis!

Sendo assim, desde sempre os filhos seriam Maria Clara e José Guilherme, sem dúvidas. Felizmente, veio José Guilherme (eu diria o mesmo se viesse uma menina, creio!!!), mas a reação das pessoas varia bastante.

Tem gente que acha grande demais; uns acham forte; alguns dizem que gostam de ambos, mas separadamente; outros dizem que os dois noms juntos não combinam... estes últimos são a exceção da exceção, porque é meio deselegante dizer isso, né? Mas é engraçado ver a reação das pessoas, pois embora sejam nomes comuns, não é rotina vê-los juntos. Normalmente é Guilherme puro, e José se combina com outros nomes menores, ou com os já tradicionais Antônio, Pedro, etc.

O que eu sei é que a gente nem liga pros que não gostaram da nossa combinação. A família toda já acostumou ao nomão que ele vai ter (fofura é nossa afilhada, que chama José GuiLerme, sem o H), e aos inúmeros apelidos. É Guigão, Zé Guilherme, Guigo, Guiguinho e todas as variações que se puder cogitar. E a gente adora, não tem essa de ser chamado pelo nome de verdade, não. Apelidos são muito bem vindos.

Vamos ver, agora, é se ele vai gostar do nome dele, ou se vai reclamar de alguma coisa...

3 comentários:

Karla Maria disse...

Marcinha,
interessante é que eles acabam tendo a cara do nome que escolhemos. Pessoalmente acho José Guilherme um lindo nome, além de forte.
Sei bem como é difícil decidir.
Beijo

Fafah disse...

Querida Marcia Maria (Marcinha)

Um nome forte sem dúvida! Como ele vai ser tenho certeza disso! Alias
qdo vc falou do nome pela primeira vez de cara gostei.Acho que foi até fácil pra vcs a escolha (rápido)

Márcia disse...

Pois é, karlinha. Eu nem imagino qualquer outro nome para ele...

Fafah, forte ele já é, mesmo. Tenho absoluta certeza disso! E foi mesmo tranqüila a escolha, já que de primeira Guilherme era um nome de que s dois gostavam, então ficou mais tranquilo...

Beijos, queridas!!!