Calma!!! Não se assustem com o título do post...
Na verdade, ele se refere a uma coisa referente à maternidade que meio que me irrita: as tais lembrancinhas de maternidade.
É que, na minha modesta e personalíssima opinião, até as mais usáveis lembrancinhas são meio inúteis. Ou, se não o são, isso também não muda nada: tirando os pais do bebê, os avós e aquelas tiazinhas de 80 anos, praticamente NINGUÉM vai guardar aquela coisinha fofa que te tirou uma pequena fortuna do bolso...
Porque, na boa... Quem é que vai pegar um chaveirinho com cara de boneca/flor/ bichinho/qualquer coisa cuti-cuti e colocar nas chaves de casa e de carro, substituindo, assim, aquele chaveiro suuuper clássico e discreto, ou aquele "de estimação"?
E lápis com tulipas na ponta, alguém vai levar para a reunião com o chefe?
Não vou nem dizer que você não vai colocar aquele porta-retrato coma foto do filho do tio da prima de sua amiga com 3 horas de nascido em cima de sua mesa de trabalho, né? Nem tampouco vai colocar a tal fotinho 3X4 com borda psicodélica-multi-colorida em cima da mesa de fotos chiques que você tem em casa, com porta-retratos de couro e, quem sabe, até de cristal... Não, você não vai fazer isso.
Enfim, eu sei que tem muuuitas outras coisinhas que o agora inventa, mas mesmo assim a maioria é lindinha, fofinha, delicadinha... e inútil. Ou até é útil, como deveriam ser os chaveiros, mas como eu disse antes, dificilmente o povo coloca a utilidade em prática.
Dentro deste meu pensamento, inicialmente eu resolvi que não faria lembrancinhas "de guardar" para o nascimento de José Guilherme. Mas, como eu mencionei no primeiro parágrafo, o assunto "lembrancinha" é uma verdadeira máfia, e se você pensa em não dar nada, é vista como alguém sem coração, que não vai dar NAAADA para as pessoas se lembrarem do nascimento de seu flho tão amado e esperado - mesmo que você tenha preparado 300 lembrancinahs "comestíveis" - geralmente os bem-nascidos, trufas ou macarons.
Some-se a isso o fato de que você - ou eu, pelo menos, fico pensando que quando Guigão crescer e for olhar as fotos e demais coisas de quando ele nasceu, inevitavelmente vai perguntar pelas tais lembrancinhas. E aí, eu vu dizer o quê??
- Ah, filho, comemos todas!
- Ah, filho, tá aqui, congelada, mas a cor desbotou totalmente (e ele dizendo que isso está horroroso!)
- Ah, filho, tá aqui guardada, mas você não pode comer, afinal faz tantos anos, já...
Enfim, eu fico pensando que o pobrezinho vai ficar tristinho se nà vir as lembrancinhas de quando ele nasceu, etc, etc, etc...
E assim, cedendo à máfia das lembrancinhas - mas com m mínimo de noção e sem gastar os tuuuuubos de dinheiro, eu hoje encomendei as lembrancinhas que serão entregues a quem visitar Guigão, quando ele nascer.
Não vou divulgar, ainda, o que será. Vai ser algo "relativamente" útil, simples mas muito, muito lindinho. Tem a ver com o tema safári, também, e estará tudo pronto no final de agosto - para não ter problemas com a data de nascimento!
Mas o fato de entregar lembrancinhas não-comestíveis, obviamente, não me fará não entregar embrancinhas comestíveis!!!
Assim, além das lembrancinhas "da máfia", disponibilizarei, também, trufas, bem-nascidos e um bocado de docinhos delicioooosos, que serão feitos pela mesma pessoa que fez os do meu casamento.
Ah, e terá também o bolo confeitado (de noiva), que é super tradicional aqui em Recife e que também terá tema safári.
Aguardem os próximos capítulos - e as outras máfias que envolvem a maternidade...

Para não perder o hábito, foto bem fresquinha, tirada na quinta-feira passada (17/07), quando eu estava com 23 semanas e 2 dias de gravidez, no lançamento de mais um livro de Marco Aurélio (desta vez em co-autoria)