Tempo, tempo, tempo...

Com 34 semanas completadas ontem, o relativismo do tempo hoje é o meu maior algoz. Se por um lado parece que estamos muuuito perto de Guigão chegar, por outro ainda parece faltar taaaanto...

Isso sem contar que durante a gravidez, no início você descansa bastante, esperando completar as tais 12 semanas críticas, a final das quais - em tese - os grandes riscos da gestação deixam de existir.

Aí, depois disso você começa a correr para resolver tuuuudo: tema do quarto (se houver), arquiteto, marceneiro, berço, cama auxiliar, roupinhas mil, enxoval "de panos" (fraldas, lençóis, etc.), pintor, gesseiro, bolo, bem-nascidos, etc, etc, etc... Faz curso de gestantes, escolhe pediatra, contrata babá, visita hospital, escolhe hospital, escolhe lembrancinhas, paga CAAAARO por tudo isso que eu falei acima - e acha tudo óóótimo! Só XXX reais? Tá "de graça"! Ô bicho burro é mãe de primeira viagem...

Quando chega o sétimo mês, em que os médicos recomendam que você esteja com tudo pronto, lascou! Você realmente já está com tudo arrumado, só que você não sabe quanto tempo levará até efetivamente poder arrumar tudo. Quero dizer: quando forrar a cama? E o berço? Quando arrumar a mala dele, a sua, do marido e da vovó???? Quando posso colocar as roupinhas em seus devidos lugares no guarda-roupa?

Pois é, tá tudo pronto, e nada arrumado!!!!! Esse é o problema. Fica aquela sensação estranha, de querer arrumar tudo já que, em tese, "ele pode nascer a qualquer momento", mas na verdade sabemos que não é bem assim que a coisa funciona...

Para aplacar os desejos arrumadorísticos, já que não falta nada necessário para quando Zé Guilherme nascer (felizmente zeramos as 300 listas de pendências que tínhamos feito), eu vou começar a arrumar a casa. Aproveitarei que estou com a babá aqui, mas ainda sem bebê requerendo ajuda, e vou tentar botar ordem no cafofinho.

E terminar de arrumar o que dá de Guigão, né?. Encher as lembrancinhas da maternidade, colar as etiquetinhas (só deixaremos a data para colocar no dia), arrumar as malas minha e de Marido (comprei as camisolas, calçolas e sutiãs pós-parto, falta apenas a cinta, que verei com a médica), conferir pela enésima vez a malinha de Guigão, pensar, repensar e trepensar nos lugares em que guardaremos as coisas no guarda-roupa dele...

Enfim. Não dá para saber se falta pouco ou falta muito, mas a verdade é que quanto mais o tempo passa, mais doida a gente fica!!!